domingo, 13 de abril de 2014

Raposa




Nome cientifico: Vulpes Vulpes
Peso: 5 a 10 kg
Alimentação: carnivora
vive onde: todo o mundo
Ordem: carnivora
familia: canidae
Genêro: Vulpes, alopex, otocyon, urocyon


Em primeiro lugar gostaria de agradecer as 24 pessoas que votarão em nossa enquete para escolher qual animal seria postado aqui no blog. A raposa ficou com oito votos, o urso seis, a aranha seis também e a rã quatro.Um animal tão astuto, tão gracioso, elegante e prudente. Um animal tão conhecido pelas fábulas, que convive conosco até mesmo em cidades, passando despercebidos aos nossos olhos. Vivendo principalmente em cidades na Europa. Nessa postagem, falarei sobre um incrivel animal, a raposa. Este canideo, parente de lobos e cães vive em perifeirias dos bosques, andando por lá tão graciosamente. É famoso por caçar as galinhas, mas ele nem sempre está no topo da cadeia alimentar. Mas ele não é pego facilmente, para escapar de seus inimigos, ele deixa-os exaustos, conduzindo-os a um terreno cheio de obstáculos, e depois ele livra-se deles mergulhando num charco ou saltando para dentro de um pequeno esconderijo. A raposa vermelha, cuja é mostrada na foto acima, é a mais conhecidas de todas, e é um animal noturno, dorme durante o dia e caçadurante a noite, Vive sozinha até a época do acasalamento. Um pouco antes do nascimento dos seis a doze filhotes, os pais preparam uma toca ou aproveitam a de uma antiga toca de texugo. Até atingirem um mês de idade, as raposinhas mamam o leite da mãe depois, comem o alimento que seus pais pré digerem e regurgitam. Por volta de uns quatro meses, as raposinhas deixam os pais, que se separam e voltam a viver separados. Se não contraírem raiva, não forem vitimas de dentes de animais mais fortes como o lobo, cachorro, ou o lince, ou dos tiros de espingardas dos caçadores que querem sua magnifica pele, as raposas vão poder viver aos oito ou doze anos. A raposa selvagem pode ser encontrada até mesmo na cidade, principalmente em países da Europa como a Inglaterra, ela normalmente vive em perifeirias do bosques e nos parques, mas a raposa tem uma caracteristica que determina sua sobrevivencia: a sua adaptações a meios extramemte diferentes dos seus. As raposas vão a cidade geralmente para achar comida no meio do lixo. Eles chegam muito proximo as casas. As raposas não vivem em bandos, ela vive solitaria em sua toca. Ela marca o seu territorio com o seu forte odor. Na cidade, as femeas agrupam-se para criar os seus filhotes. Cães e raposas não gostam de ficar juntos. A raposa come de tudo, é unívora. Ela come ratos, coelhos, frutos, alguns tipos de sementes. E, se não tiver nada melhor, come até carcaças. as vezes come até carcaças de animais. Rouba galinhas, e na cidade, revira latas de lixo. A raposa tem cinco filhotes por parto. Quando nascem são surdos e cegos. Amamenta-os e brinca com eles por vários meses. Uma raposa comum pode chegar a velocidade de quarenta e oito quilometros por hora. A raposa também é a menor da familia dos lobos, coiotes, chacais. Existem varias espécies de raposas, a raposa vermelha é a mais comum, e também a que alcança o maior tamanho, Há a raposa prateada originaria do Canadá, que possui pelo negro encanecido, que lhe dar cor de prata. Existe ainda a raposo do deserto, feneco, ou megaloto, nome que quer dizer "grandes orelhas" De fato elas são bastante compridas, e o seu focinho é pequeno e pontudo. Mede sessenta centimetros, incluindo a cauda, e o seu pelo tem a cor da areia. Não só no deserto vivem as raposas como no polo norte também vivem, é chama de raposa branca, ou raposa polar, vive em todo o extremo norte do planeta, e possui uma magnifica pele bastante cobiçada pelos caçadores. A raposa chega a correr até 50 km/h.


raposa existe na América, Europa, Ásia e África, onde perambula por florestas e matas e desertos, pois pode viver em quase todos os climas e lugares. Sua dieta é bastante variada, e se alimenta principalmente de ratos, pequenos roedores, coelhos, ovos, frutas, insetos grandes e carniça. O seu corpo tem o comprimento de um metro e a cauda cinqüenta centímetros. Tem cerca de meio metro de altura e pesa dez quilos. A raposa é um animal caçador, um predador para ser mais exato, por isso ele é dotado de vista, ouvido e faro agudíssimos. Tem o focinho pontudo, que lhe permite penetrar facilmente nas moitas, e dentes próprios para agarrar suas vitimas. Nenhum outro animal também é tão astuto quanto a raposa é. Vamos imaginar o seguinte fato: Um dia, dois caçadores, precedidos de um cão terrier, perseguiam uma raposa. Ora que fez o esperto animal para se salvar? Aproximou-se rapidamente do cão e se pôs a brincar com eles. Puseram-se a dar saltos e cabriolas, e a raposa, enquanto isso, procurava chegar cada vez mais perto do rio. Os caçadores com receio de ferir o cachorro, não golpearam a raposa. E esta, enquanto eles se hesitavam, mergulhou no rio e se distanciou, escapando dos tiros. Demonstrando assim, a inteligência deste magnífico canideo: a raposa.


A raposa vive geralmente nos bosques, das planícies, das colinas, e das montanhas. Ás vezes em uma toca muito comprida e profunda junto ao tronco de uma árvore, e outras se contentam com uma moita cerrada. De qualquer forma, busca sempre um lugar onde não possa ser encontrada pelos homens nem pelos cães ou outros predadores do bosque. Ela também pode se aproveitar de tocas escavadas pelos texugos e porcos espinhos, dois mamíferos que escavam tocas para viver no mundo subterrâneo, e se adapta ao seu gosto, depois de expulsar os proprietários. Na sua cova, a raposa permanece deitada ou sonolenta durante todo o dia. Quando chega o crepúsculo, ou por do sol, ela sai para caçar. Em pleno inverno, porem, quando tem fome, a raposa sai para buscar comida mesmo durante o dia. Os filhotes da raposa nascem na primavera, logo que nascem, tem uma suave penugem, são cegos e incapazes de se movimentarem. A mãe dos filhotes os amamenta e quase nunca os abandona. Quando tem doze dias, a mãe dos filhotes começa a alimenta-los com um pouco de carne, alem de leite. A mãe primeiro mastiga a carne e depois distribui aos seus filhotes. Depois de um mês e meio as raposinhas já estão bastante crescidas: tem um pelo grosso e macio, são espertas e sempre querem sair da toca. Começa o aprendizado. A mãe dos filhotes lhes ensina a seguir as pegadas da caça, a caminhar contra o vento, a se esconder e a atacar de improviso. De vez em quando, as lições são interrompidas porque os filhotes querem brincar: brincam entre si, dão cabriolas, travam combates. A mãe permite, pois sabe que estes exercícios farão deles raposinhas espertas e corajosas.

Sua caça é considerada uma tradição na Inglaterra, ainda que no ano de 2005 tenha sido proibida a sua caça pelo parlamento britânico, visto que viola os direitos animais propostas pela própria UNESCO. Mesmo que na Escócia tenha sido proibida alguns anos antes. Ainda em desacordo com os direitos animais, muitas raposas e fenecos estão sendo vendidos Rússia e nos EUA como bichos de estimação. As raposas sul-americanas não pertencem ao gênero vulpes, pois, na verdade não são raposas, e sim, canídeos mais próximos do genero canis, gênero do qual pertencem lobos, do que ao gênero vulpes, o da raposa. Por serem falsas raposas, seu genêro é denominado pseudalopex (pseud-falso alopex-raposa) A confusão na verdade não vem somente da aparência física, mas também comportamental. A raposa possui uma particularidade entre os canídeos: tem pupilas ovais, semelhante as pupilas verticais dos felídeos. A raposa também é muito evitada em cidades por possuirem raiva, doença incurável que somente duas pessoas sobreviveram até agora por essa doença, por isso ela é bastante caçada e evitada pela possível contaminação. alem de poder transmitir outras doenças, por viver mexendo no lixo das grandes e pequenas cidades. As raposas também podem ser encontradas nos sopés de montanhas, alem de bosques e cidades.

A raposa é um carnívoro europeu, embora entre nós seu nome seja usado para designar dois tipos de mamíferos bem diversos: as varias espécies do gênero canis e gambá. Sua semelhança com a raposa européia justifica até certo ponto, essa confusão, mas o gambá e a raposa zoologicamente tão diferentes, possuem em comum somente a predileção pelas galinhas e os seus ovos. A raposa do campo assemelhasse bastante ao grachaim, mas é algo menor, seu corpo mede 60 cm e a cauda 35 a 40 cm, além de sua cabeça ser diferente, focinho bem mais curto, seu colorido é um tanto variavel, predominando o cinzento na parte superior com mistura de branco preto e amarelo. Cabeça clara, com barriga, peito e a parte interna das extremidades cinzenta-amarelada, ou quase ocre. muitos lhe chamam também, erradamente de cachorro do mato, e vive nos campos do Brasil central, no sul da Amazônia, sul de Minas e oeste de São Paulo. Daí para o sul é substituído por outras espécies. Também gosta de atacar galinheiros, daí talvez sua confusão com a raposa. A raposa européia dá a luz na primavera, pois é nesse período que ela realmente pode cuidar de seus filhotes, dando-lhe carne de roedores, aves, e insetos. Em princípios de julho, o raposinho começar a caçar, ou tenta, para providenciar seu próprio sustento. Nas zonas montanhosas, a raposa atinge consideráveis proporções (cerca de um metro, excluindo a cauda) sua índole revela-se mais feroz e agressiva, não hesitando em atacar . a cabritos e camurças. A raposa é o mamífero mais conhecido em toda a Inglaterra, o leicester é a região mais famosa, devido a caça a raposa, a raposa comum também não, e nunca rejeitaria os frutos doces e suculentos, e não hesita em escalar as árvores, embora sejam rudes, emboram as frutas suculentas sejam rudes e frondosas, para apanha-los.
Existem outras espécies de raposas espalhadas pelo mundo, como a raposa ártica. Ela vive somente em todo o extremo note do planeta . Esta raposa tem o pelo branco no inverno e marrom no verão. naturalmente, sua pele magnifica é bastante cobiçada pelos caçadores. A raposa ártica usa sua cauda grossa e comprida como um lenço, quando está muito frio, ou como coberta para dormir. A raposa ártica também possui um faro extremamente aguçado, pode correr bastante depressa e nada muito bem. No inicio do inverno ártico , por volta de abril-maio, os casais se juntam e preparam uma toca para acolher os futuros bebês. Estas tocas são utilizadas de geração em geração e chegam a atingir até trezentos anos! de todos os canídeos, a raposa ártica é quem detem o recorde de ninhada mais numerosa: tem uma média de 11 filhotes, mas o número pode chegar até a vinte e dois! O macho caça e leva alimento que são pequenos roedores aves frutas e carniça deixadas por ursos polares que são um de seus predadores, para a toca, enquanto a femêa toma conta dos filhotes. O casal permanece unido durante cerca de quatro meses, até os filhotes sairem da toca. Mas a raposa ártica também tem lá os seus inimigos, e seus principais inimigos são: o lobo, o homem, o lince e o urso polar. A raposa ártica pode aguentar temperaturas baixissimas, como de -50ºC. ela fica ativa o ano todo.
Infelizmente, existem raposas que foram extintas, como a raposa falkland, era o unico mamifero endêmico das ilhas malvinas (falkland), e foi a unica espécie de mamífero, canídeo, que desapareceu nos tempos modernos. A espécie foi descrita pela primeira vez em 1960 e consta das notas de Charles Darwin que visitou o arquipélago em 1833 e previu a sua extinção. Este animal habitava as matas do arquipélago das malvinas, media 90 centímetros de comprimento e tinha em torno de 30 kg de peso. A raposa possuia uma pelagem espessa e de cor castanha, com a barriga mais clara e a ponta da cauda e das orelhas acinzentada. Dada a inexistencia de roedores nas ilhas, supõe-se que a sua alimentação fosse a base das aves marinhas que habitavam o arquipélago, e que nidificavam nas malvinas, bem como crustáceos e crias de leões marinhos. A raposa-das-falkland vivia em bandos e tinha um comportamento bastante docil para com os homens que visitavam as ilhas. Eles foram exitintos por causa de sua magnífica pele. Foi a unica espécie de raposa a ser extinta completamente da natureza. A raposa tibetana que é mostrada acima, aparece no documentario planeta Terra da BBC. Elas vivem no alto da planicie tibetana. Mas o que realmente lhe chama atenção é sua cabeça que ela é quadrada! os filhotes ficam com os pais por 8-10 meses. O mais estranho neste curioso animal é que ele fica em uma linha horizontal, reto, quando está caçando, completamente reto. A razão niguem sabe. O seu nome cientifico é Vulpes ferrilata.
Existem realmente varias espécies De raposas, algumas grandes, outras pequenas. Mas uma das menores é a Raposa do cabo (Vulpes chama) é uma pequena raposa, seu pelo é preto ou prateado, com os lados e a parte de baixo amarelo claro. A ponta de sua cauda é sempre preta. As raposas do cabo sempre medem de 45 cm a 61 cm de comprimento, não incluido a cauda que tem de 30 a 40 cm de comprimento. Tem de 28 a 33 cm de altura no ombro e pesam geralmente 3,8 a cinco quilos. é encontrada na África do Sul, Zimbabé, e na Angola. Prefere as savanas abertas e as regiões semi-áridas do sudoeste da África. É uma espécie que não é caçada pelo homem e por isso não sofre nenhum risco de extinção. É um animal noturno, encontra-se sozinha ou em pares algumas vezes, nas savanas e nos estepes. é como a maioria das especies de raposas na alimentação, é um animal ornivoro.
O feneco é uma das unicas raposas que habitam os desertos, e tem habitos noturnos, somente sai a noite, pois possui um clima mais agradável do que durante o dia. É a raposa com as maiores orelhas. Tem um ar muito simpático e pode até ser domesticada. Porém, não devemos esquecer de jeito algum, que na natureza, é um animal selvagem, um carnívoro muito ágil que pode ser bastante agressivo. Caça durante a noite. Alimenta-se de pequenos roedores, aves, lagartos e insetos (especialmente gafanhotos), e ás vezes completa sua dieta com algumas frutas. Passa o dia numa toca geralmente escavada na areia, ao abrigo do calor escaldante do deserto. Esta toca contém varios tunéis e um compartimento forrado de plantas, pele e penas que servem de cama. É aqui que o feneco vive em casal ou em familia. A femêa tem uma ninhada por ano, dando á luz duas a cinco raposinhas após cerca de 50 dias de gestação. Vive no deserto Saara, no norte da África, nos países Argélia e Egito. Não é bastante caçado e por isso não corre muito risco de extinção. O feneco vive tanto tempo sem beber água, que cientistas acreditam que o animal não precisa nem beber água em toda sua vida!

domingo, 6 de abril de 2014

História dos Estados Unidos é a história de um país relativamente jovem, tendo declarado sua independência em 4 de julho de 1776, da Inglaterra. Esta independência seria reconhecida pelos britânicos em 1783, no Tratado de Paris. O território que atualmente constitui os Estados Unidos fora habitado por dezenas de tribos nativas, anteriormente à chegada dos primeiros exploradores europeus na região. Durante o século XVI e o século XVII, estes territórios passaram a ser colonizados por diversos países europeus.
Os britânicos colonizaram a região da costa atlântica, onde foram fundadas um total de Treze Colônias. Estas colônias, inicialmente muito diferentes e afastadas politicamente e culturalmente entre si, uniram-se e declararam sua independência em 4 de julho de 1776, tendo esta independência sido reconhecida pelo Reino Unido após o fim da Revolução Americana de 1776, em 1783, sob os termos do Tratado de Paris. Desde então, os Estados Unidos gradualmente evoluiriam em uma superpotência, passando a exercer crescente influência política, econômica, militar e cultural no panorama mundial.

Diversas tribos nativas viviam na região que atualmente constitui os Estados Unidos muito tempo antes da chegada dos primeiros europeus. Cada um destes grupos indígenas era composto por diversas tribos com culturas e idiomas semelhantes, que eram aliadas ou neutras entre si. Entre os grupos indígenas dos Estados Unidos, destacam-se osiroqueses, os algonquinos, os hurões, os sioux, os apaches, os uto-astecas, os havaianos e os esquimós. Estas famílias indígenas estavam, por sua vez, divididas em várias tribos menores. Não se sabe ao certo o número total de nativos indígenas que viviam nos atuais Estados Unidos nos anos que precederam à chegada dos primeiros europeus. Estima-se este número entre um a quinze milhões de índios, número que também inclui astecas que viviam no sul dos atuais Estados Unidos.
Os primeiros colonos.
Os primeiros europeus chegaram ao longo do século XVI. Diferentes nações exploraram e reivindicaram diferentes partes dos Estados Unidos. Os espanhóis foram os primeiros a explorarem as atuais regiões de FlóridaTexasNovo MéxicoArizona eCalifórnia. Tais regiões continuariam sob controle hispânico até meados do século XIX. Os espanhóis fundaram o primeiro assentamento permanente em atual território americano, St. Augustine, em 28 de agosto de 1565. Os franceses instalaram-se ao longo da região central dos atuais Estados Unidos, e os neerlandeses e suecos no nordeste. Durante a década de 1640 os neerlandeses expulsaram os suecos da região.
Virgínia foi a primeira colônia britânica nas Américas. A colônia britânica de Virgínia foi fundada em 1606Jamestown foi o primeiro assentamento britânico fundado no continente americano. Os colonos britânicos esperavam encontrar ouro ou outros metais preciosos, mas nada encontraram. Ao invés disso, a Virgínia tornou-se uma colônia agrária, passando a exportar tabaco para o Reino Unido a partir de 1612. A Virgínia também destaca-se por ter sido a primeira colônia a criar um sistema de governo, a Casa de Burgess, uma câmara legislativa.
Outras províncias coloniais britânicas logo foram fundadas pelo Reino Unido, ao longo do Oceano Atlântico. Massachusetts foi fundada em 1620, e Nova Hampshire, em 1623. A colônia de Nova Iorque foi fundada em 1624. Esta última colônia duplicaria após os britânicos terem expulsado os neerlandeses do nordeste do atual Estados Unidos. Os neerlandeses estavam instalados no que atualmente constitui o sul do Estado de Nova Iorque, em uma colônia chamada Novos Países Baixos, cuja capital era Nova Amsterdam. Os Novos Países Baixos foram capturados em 1664 pelos britânicos, e Nova Amsterdam foi renomeada como Nova Iorque.
O primeiro assentamento permanente em Connecticut foi fundado em 1633Maryland em 1632Rhode Island em 1636Delaware em 1638Pensilvânia em 1643Carolina do Norte em 1653Nova Jérsei em 1660, e a Carolina do Sul, em 1670. Maryland destaca-se por ter sido a primeira colônia a permitir a livre prática de qualquer religião.
O Massachusetts destacou-se em seu pioneirismo na educação, tendo fundado a Faculdade de Harvard - atual Universidade de Harvard - em 1636 - a primeira instituição de educação superior nos atuais Estados Unidos - e o primeiro sistema de educação pública, em 1647. Entre a década de 1650 e a 1660, os britânicos gradualmente conquistaram os Novos Países Baixos, tendo anexado estas colônias neerlandesas definitivamente em 1664. Nova Amsterdão, capital e maior cidade destas colônias, foi renomeada comoNova Iorque. Em 1672, a primeira estrada de maior importância foi fundada nos Estados Unidos, conectando Boston com Nova Iorque. O primeiro jornal foi fundado em 1704, em Boston, sob o nome de Boston News-Letter.
Em 1663, o Rei Carlos II de Inglaterra cedeu a região localizada entre a colônia britânica de Virgínia e a então colônia espanhola de Flórida para oito diferentes proprietários. Esta região era então chamada de Carolina. Em 1712, a Carolina foi dividida em três regiões. A região setentrional tornou-se a Carolina do Norte, e a região central tornou-se aCarolina do Sul. A região sul continuou escassamente habitado, e somente tornou-se oficialmente colônia britânica em 1733, sob o nome de Geórgia.
Em 1753, a população dos Estados Unidos era de um 1,3 milhão de habitantes. A economia do país então era baseada primariamente na agricultura e na exportação de produtos agropecuários a outros países. Então, as Treze Colônias já atraíam milhares de imigrantes anualmente, tornando-se uma sociedade multicultural.

1754 - 1783[editar | editar código-fonte]

O período da história dos Estados Unidos, que estende-se de 1754 até 1783, é marcado pelo crescente movimento da população das Treze Colônias Norte americanas pela independência. As relações entre os colonos americanos e os britânicos passaram a deteriorar-se rapidamente.
Desde meados do século XVIII, tanto as colônias francesas quanto as colônias britânicas na América do Norte expandiram-se. Eventualmente, tanto a França quanto o Reino Unido reivindicaram o território que estendia-se dos Apalaches até o Rio Mississippi. Em 1754, a Guerra Franco-Indígena teve início, entre a colônia francesa de Nova França e as Treze Colônias britânicas. Esta guerra, por sua vez, é considerada parte de um conflito mundial, a Guerra dos Sete Anos. Diferentes tribos indígenas participaram na guerra, algumas ao lado dos britânicos, e outras ao lado dos franceses. Em 1763, o Reino Unido saiu-se vencedor. Segundo os termos do Tratado de Paris, o Reino Unido anexou todos os territórios franceses a oeste do Rio Mississippi - com exceção de New Orleans. Territórios franceses a oeste do Rio Mississippi, bem como New Orleans, tornaram-se colônias espanholas.
Guerra dos Sete Anos endividou pesadamente o Reino Unido. Além disso, o Reino Unido, por passar a controlar um território muito maior, foi obrigada a aumentar seus custos em relação à defesa e manutenção da ordem em suas colônias. Como consequência, o governo britânico criou ou aumentou uma série de impostos em todo oImpério Britânico, fato que desagradou muito a população americana. Como os colonos americanos não tinham representação no Parlamento do Reino Unido, estes colonos acreditaram que estes impostos eram injustos. Não aos impostos sem representação tornou-se um grito de guerra de vários colonos americanos. Como consequência, muitos colonos americanos passaram a boicotar produtos britânicos vendidos nas Treze Colônias. Em 1765, um grupo de representantes de nove das Treze Colônias juntaram-se em Massachusetts, e passaram a considerar a criação de uma ação conjunta contra o Reino Unido.
À medida que as tensões entre britânicos e os americanos cresciam, os britânicos mandaram tropas no final dadécada de 1770, que ocuparam as duas maiores cidades americanas à época, Boston e Nova Iorque. Tensões entre colonos americanos e soldados britânicos resultaram no extermínio de cinco colonos americanos, em 5 de março de 1770. Em 1774, os britânicos aprovaram os Actos Intoleráveis, que fechava o porto de Boston e aumentava os poderes dos britânicos sobre as Treze Colónias, entre outras medidas. Os Atos Intoleráveis revoltaram a população americana. Em 5 de setembro de 1774, representantes de 12 das 13 colónias britânicas juntaram-se no Primeiro Congresso Continental, em Filadélfia, e decidiram paralisar todas as relações comerciais entre as colônias e o Reino Unido.
Declaração da Independência dos EUA.
Revolução Americana de 1776 teve início em 19 de abril de 1775, quando tropas britânicas tentaram apreender armas e suprimentos militares do estado de Massachusetts. Porém, colonos derrotaram estas tropas britânicas. Representantes das Treze Colônias britânicas juntaram-se em Filadélfia, no Segundo Congresso Continental, em 10 de maio de 1775. Em 15 de junhoGeorge Washington foi escolhido líder das forças rebeldes americanas. Em 23 de agosto, o Reino Unido oficialmente declarou guerra contra os rebeldes.
Em 4 de julho de 1776, o Segundo Congresso Continental declarou oficialmente a independência das Treze Colónias. A guerra pela independência estendeu-se entre 1776 e 1783. Inicialmente, os rebeldes americanos dispunham de uma pequena força armada, mal treinada, mal equipada, bem como faltavam líderes e comandantes. Além disso, faltavam armas, suprimentos e fundos econômicos. Apesar disso, a causa da independência era mais importante, e os rebeldes tinham a vantagem em lutar em um enorme e bem conhecido território, que era desconhecido pelas tropas britânicas enviadas às Treze Colônias. Inicialmente, os rebeldes sofreram diversas derrotas. Com o passar do tempo, porém, os rebeldes passaram a dominar a guerra. Os rebeldes americanos também receberam ajuda militar e económica substancial da França e daEspanha.
Em 3 de setembro de 1783, o Reino Unido reconheceu oficialmente sua derrota, através do Tratado de Paris, terminando oficialmente a guerra pela independência americana. Os Estados Unidos receberam todos os territórios britânicos ao sul dos Grandes Lagos e do Rio São Lourenço, a leste do Rio Mississippi, e ao norte da Flórida, ainda colónia espanhola.

1783 - 1815[editar | editar código-fonte]

Em 1787, líderes e representantes dos treze Estados Estadunidenses escreveram a Constituição dos Estados Unidos, que tornou-se o pilar central do sistema político dos Estados Unidos, e centralizou o governo do recém-criado país. Todos os Estados americanos ratificaram a Constituição americana por volta de 1789, tornando-se assim oficialmente Estados dos Estados Unidos.
A Constituição Estadunidense instituiu um sistema de colégios eleitorais no país. Em 1789, George Washington, que fora o líder das forças rebeldes americanas na Revolução Americana de 1776, foi escolhido por unanimidade pelos membros do colégio eleitoral como o primeiro Presidente dos Estados Unidos. O governo dos Estados Unidos passou a operar de maneira centralizada ainda em 1789, com capital em Nova Iorque. Um ano depois, a capital mudou-se para Filadélfia.
Os Estados Unidos então sofria de diversos problemas, como a falta de infra-estrutura e uma gigantesca dívida pública. Os problemas econômicos do país eram enormes. O país também estava dividido em dois: em um Norte cuja economia baseava-se primariamente no comércio doméstico e na indústria de manufaturação, e cuja população era primariamente contra o trabalho escravo, e em um Sul cuja economia dependia pesadamente da agricultura, cujos produtos - primariamente algodão - eram primariamente vendidos em outros países, e utilizava mão-de-obra escrava. Outro problema foi o início de uma nova guerra, entre a França e o Reino Unido e a Espanha. A França esperava ajuda militar dos americanos. Porém, alguns grupos políticos eram a favor, e outros eram contra. George Washington decidiu-se pela neutralidade, causando atritos políticos e militares entre a França e os Estados Unidos. Divergências entre diferentes grupos políticos levaram à criação de dois partidos políticos - o Partido Federalista e o Partido Democrata-Republicano.
Diversos políticos queriam que o governo controlasse ativamente a economia do país. Outros eram contra a qualquer tipo de interveção do Estado na economia dos Estados Unidos. O Secretário de Estado americanoAlexander Hamilton, que era a favor da intervenção do governo dentro da economia nacional, sugeriu aumentar impostos em certos produtos agropecuários, para a arrecadação de mais fundos, que seriam utilizados para o pagamento da dívida. Thomas Jefferson, um dos líderes do grupo contra a intervenção governamental na economia do país, foi contra inicialmente. Porém, Jefferson concordou em apoiar Hamilton, caso este decidisse apoiar a mudança da capital americana para o sul. O Congresso americano aprovou o plano financeiro de Hamilton, e também em mudar a capital americana, que mudou-se definitivamente para Washington, Distrito de Columbia, em1800.
Em 1800, Thomas Jefferson foi eleito Presidente dos Estados Unidos, tendo sido reeleito em 1804. A ideologia político-social de Jefferson era um fraco governo centralizado, e politicamente democrático e balanceado, bem como ampla liberdade aos habitantes do país. Este ideal ficou conhecido como democracia jeffersoniana. Em 1803, Jefferson autorizou a compra de um enorme território, a Louisiana, que dobrou a extensão territorial do país. A Constituição americana não autorizava a compra de territórios estrangeiros, e diversos grupos políticos questionaram a validade da compra. Outros destaque durante o governo de Jefferson foi a ascensão da Suprema Corte.
Em 1803, a França e o Reino Unido novamente entraram em guerra. Ambos os países atacaram navios mercantes americanos. Os Estados Unidos instituíram um embargo contra os dois países, em 1807. O embargo causou grande recessão econômica nos Estados Unidos, e tiveram pouco efeito tanto nos ataques quanto na economia britânica e francesa. James Madison tornou-se Presidente em 1809, e a França concordou em parar de atacar navios mercantes americanos. O Reino Unido, porém, continuou ativamente com estes ataques. Isto, aliado com rumores que constantes ataques indígenas no norte do país estavam sendo incentivados pelos britânicos, desencadearam a Guerra de 1812. Os Estados Unidos declararam guerra oficialmente em 12 de junho de 1812. Tropas americanas atacaram o sul do atual Canadá, mas eventualmente, contra-ataques britânicos forçaram os americanos a recuarem. Os britânicos capturaram e incendiaram prédios governamentais importantes de Washington, DC, em 1814. Eventualmente, porém, os americanos e os britânicos chegaram a um acordo. A guerra terminou em 1815, e nenhum lado oficialmente venceu a guerra. A Guerra de 1812, porém, criou um grande senso de orgulho e de nacionalismo americano, entre a população do país.

1815 - 1865[editar | editar código-fonte]

Expansão americana rumo ao oeste.
Após o término da Guerra de 1812, da derrota de Napoleão Bonaparte na Batalha de Waterloo e do Congresso de Viena, todos eventos ocorridos em 1815, uma era de relativa estabilidade iniciou-se na Europa. Líderes americanos passaram a prestar menos atenção a conflitos europeus, bem como o comércio com a Europa, e passaram a dedicar-se mais ao desenvolvimento doméstico do país. Em 1823, o Presidente americano James Monroe instituiu a Doutrina Monroe, onde Monroe avisava às potências europeias a não interferirem com nenhuma nação livre no continente americano.
Com o fim da aliança dos britânicos com os nativos americanos, colonos americanos passaram a colonizar áreas, habitadas primariamente por indígenas - muitos dos quais haviam sido movidos à força para a região, da costa atlântica, por ordem do governo americano. Durante a década de 1830, o governo federal deportou forçadamente tribos indígenas do sudeste do país para territórios menos férteis no oeste. Este caso foi parar na Suprema Corte americana, que julgou o caso a favor dos indígenas. Mesmo assim, o Presidente americano à época, Andrew Jackson, ignorou o mandato da Suprema Corte.
Ao longo das primeiras décadas do século XIX, milhares de americanos e imigrantes recém-chegados no país passaram a mover-se em direção ao oeste. Foi o início da expansão americana em direção ao Oceano Pacífico. Muitos destes assentadores instalaram-se até mesmo em áreas não controladas pelos americanos à época, especialmente no Texas e na Califórnia. À medida que a população de regiões e territórios na região central e oeste dos Estados Unidos gradualmente aumentaram, novos territórios e estados foram criados. Este movimento em direção ao oeste foi em parte estimulado pelo Destino Manifesto, criado em 1823.
Então, milhares de colonos viviam em território não-americano, ou em regiões disputadas por outros países. As pessoas que apoiavam o Destino Manifesto acreditavam que os Estados Unidos deveriam controlar toda a América do Norte. Os habitantes americanos que viviam nestas regiões passaram a exigir a anexação destas regiões por parte do governo americano. Estas regiões incluem o norte do México e o Oregon Country, uma região localizada no noroeste dos atuais Estados Unidos e no sudoeste do Canadá, e disputada com o Reino Unido.
Em 1839, o Texas tornou-se independente, tornando-se uma república. O Texas foi anexado pelos Estados Unidos em 1845. Em 1846, o Reino Unido cedeu a região sul do Território de Oregon para os Estados Unidos. Ainda no mesmo ano, a Guerra Mexicano-Americana teve início. A guerra teve fim em 1848, terminando com vitória americana. NoTratado de Guadalupe Hidalgo, assinado em 2 de fevereiro de 1848, o México oficialmente cedia toda a região norte do país para os Estados Unidos. Em 1853, os Estados Unidos compraram uma pequena região, na Compra de Gadsden, que constitui o sul dos atuais Estados de Arizona e Novo México.
Os Estados Unidos já eram então na década de 1850 uma grande potência econômica e militar. Milhares de imigrantes vindos de países europeus instalavam-se anualmente nos Estados Unidos. Porém, as diferenças políticas, sociais e econômicas entre o Norte e o Sul dos Estados Unidos haviam crescido drasticamente desde que o país tornara-se independente em 1783. A população do Norte havia crescido drasticamente, e tinha quase o triplo da população do Sul. A maior parte dos imigrantes instalavam-se no Norte, cuja economia era pesadamente industrializada, e cuja população era contra o uso do trabalho escravo. O Sul, por sua vez, continuava dependente das exportações de algodão para países europeus.
A maior população dos estados do Norte fez com que esta passasse a dominar a Câmara de Representantes. O equilíbrio político então era somente mantido pelo igual número de estados pró-escravidão e pró-abolicionismo noSenado. Porém, a expansão do país em direção ao oeste criou grande controvérsia. Nortistas acreditavam que a escravidão deveria ser efetivamente proibida nos novos estados que seriam fundados no oeste do país. Já os sulistas eram contra esta proposta. Outro grande problema, que exigia solução imediata, era o dos impostos sobre as importações. O Norte, já vivendo a Revolução Industrial ,queria se proteger da concorrência estrangeira, por isso desejava o Protecionismo ,isto é altas taxas alfandegárias. O Sul, que não tinha muitas manufaturas, queria o livre-cambismo, isto é abertura total para as importações. O problema da existência ou não da escravidão ainda dava para aguentar uns anos, mas a questão protecionista tinha que ser resolvida logo. O protecionismo irritava o Sul e o livre-combismo arruinaria a indústria do Norte. O equilíbrio político no Senado foi mantido até o início da década de 1860, com Estados pró-abolicionistas somente sendo criados quando um segundo Estado, pró-escravista, também era criado. O equilíbrio foi quebrado em 1861, quando o Kansas foi admitido à União como Estado pró-abolicionista. O domínio dos pró-abolicionistas no Congresso americano e a eleição do pró-abolicionista republicano Abraham Lincoln em 1860 fizeram com que 11 Estados pró-escravistas anunciassem secessão dos Estados Unidos, e a fundação dos Estados Confederados da América.
Guerra Civil Americana teve início em 12 de abril de 1861, quando tropas confederadas atacaram tropas da União em Charleston. A União, ou os Estados Unidos propriamente ditos, dispunha de maior força industrial, econômica e militar, bem como maior população. Os confederados, porém, estavam dispostos a lutar por sua causa. Durante o início da guerra, os confederados venceram diversas batalhas. Porém, a União gradualmente passou a controlar a guerra. Em 1 de janeiro de 1863, Lincoln proclamou, em um gesto simbólico, a Proclamação de Emancipação, que dava liberdade a todo escravo em território confederado. A rendição da principal força confederada, controlada por Robert E. Lee, em 9 de abril de 1865, marca em prática o fim da Guerra Civil, que terminaria oficialmente em 28 de junho, com a rendição das últimas tropas confederadas.

1865 - 1918[editar | editar código-fonte]

Ascensão do imperialismo americano.
Guerra Civil Americana causou grande destruição nos Estados Unidos - especialmente no sul do país. Nenhum conflito causou a morte de mais americanos do que a Guerra Civil Americana. Entre 600 a 700 mil americanos perderam suas vidas nesta guerra civil, mais do que as baixas americanas em todas as guerras que os Estados Unidos estiveram envolvidos desde a Revolução Americana de 1776 até os dias atuais. O Sul, após o final da guerra, foi ocupado por forças americanas. A economia da região então estava completamente destruída. O período que estende-se do final da guerra até 1877, quando as últimas forças americanas desocuparam o Sul, é conhecido como Reconstrução.
Conflitos entre políticos nortistas apareceram quanto ao processo de readmissão dos Estados do Sul para os Estados Unidos da América. Estes políticos dividiam-se em dois grupos: os moderados e os radicais. Os moderados, liderados ao longo da guerra por Abraham Lincoln e posteriormente pelo Vice-Presidente Andrew Jackson (que assumiu o posto de Presidente), queriam por um fim definitivo às diferenças políticas, culturais, econômicas e sociais entre o Sul e o Norte, e eram contra a imposição de punições. Já os radicais exigiam grandes punições contra o Sul. Os radicais, após a guerra, conseguiram aprovar no Congresso americano pesadas punições contra o Sul, e mesmo iniciaram um processo de impeachment contra Jackson. O Senado americano rejeitou este processo por apenas um voto, em 1868.
Os nortistas instalaram nos Estados e nas principais cidades e condados do Sul governos comandados por republicanos, protegidos pelas tropas nortistas. A população do Sul ressentia a presença tanto dos republicanos quanto das tropas. Entre os políticos instalados no poder nestas subdivisões, estiveram diversos afro-americanos, colocados no poder pelo governo americano primariamente com o propósito de humilhar a população branca sulista. O governo americano proibiu o uso do trabalho escravo ainda em 1865, confirmou a cidadania de todos os afro-americanos no país em 1868, e permitiu que qualquer pessoa afro-americana do sexo masculino também tivesse o direito de voto. Apesar disto, a discriminação contra afro-americanos continuaria abertamente em todo o país durante o próximo século no país.
A Reconstrução terminou em 1877. A economia dos Estados Unidos desenvolveu-se rapidamente, grandes malhas ferroviárias foram construídas ao longo do país. Este crescimento estava centralizado primariamente nas cidades. Como consequência, ocorreu grande migração dos campos para as cidades. Os Estados Unidos expandiram seu território em 1867, com a aquisição do Alasca, da Rússia. Em 1898, o Havaí foi anexado pelos Estados Unidos. No mesmo ano, os Estados Unidos entraram em guerra contra aEspanha, na Guerra Hispano-Americana, saindo-se vencedora, e adquirindo Cuba e o Porto Rico. Os americanos conquistaram as Filipinas - então colônia espanhola - em 1903.
Mais de 25 milhões de imigrantes instalaram-se nos Estados Unidos, entre 1870 e 1916, causando grande crescimento populacional - de 40 milhões de habitantes em 1870 para mais de 100 milhões em 1916. Os principais motivos foram a rápida industrialização dos estados do Norte, a substituição de mão-de-obra escrava por mão-de-obra imigrante nos estados do Sul, e primariamente por causa do Ato Homestead, que dava lotes de terra no oeste americano a baixo ou nenhum custo, incentivando assim o povoamento do oeste americano. Este povoamento, porém, assinalou o fim do estilo de vida das tribos indígenas nos Estados Unidos. Em ordem para dar espaço à cidades e fazendas, os americanos forçaram os indígenas a moverem-se para reservas indígenas. Estes resistiram inicialmente, atacando fazendas e cidades americanas, mas todos os movimentos de resistência por parte dos indígenas acabaram em 1900.
Durante a primeira metade do século XX imensos grupos negros migraram para norte a fim de fugir da discriminação imposta no Sul1.
Em 1914, a Primeira Guerra Mundial teve início. Os Estados Unidos não entraram inicialmente na guerra, mas cedeu empréstimos e suprimentos às duas principais potências da Tríplice Entente - Reino Unido e a França. Em 1917, os Estados Unidos entraram na guerra, ao lado da Tríplice Entente, por causa do afundamento de diversos navios americanos por submarinos alemães. Após o final da guerra, as potências Aliadas impuseram pesadas punições contra a Alemanha, sob os termos do Tratado de Versalhes, apesar da insistência do Presidente americano Woodrow Wilson por termos razoáveis de punição. O impacto econômico do tratado na Alemanha foi severo, e a humilhação imposta por este tratado foi uma das razões primárias para que Adolf Hitler assumisse o poder da Alemanha em 1933. Os Estados Unidos não ratificaram o tratado, e ao invés disso, assinaram tratados de paz diferentes com a Alemanha e suas aliadas. A guerra não alcançou os ideais que Wilson prometera, e os americanos decidiram isolar-se do resto do mundo, passando a dar mais atenção a problemas domésticos, longe de relações internacionais.

1918 - 1945[editar | editar código-fonte]

Os Estados Unidos até então prosperaram de uma forma muito balanceada. Durante a maior parte da década de 1920, os Estados Unidos passaram por um período de prosperidade não balanceada. Enquanto a indústria de manufatura e a venda de novos produtos recém-inventados, como rádiofilmes e automóveis, crescia, os preços para produtos agropecuários e os salários dos trabalhadores caíram em todo o país. A qualidade de vida nas áreas urbanas crescia gradualmente, e dramáticas melhorias no sistema de planejamento urbano destas áreas urbanas ocorreram, a qualidade de vida caiu nas áreas rurais. Uma das razões da prosperidade econômica em geral dos Estados Unidos durante a década de 1920 foi a extensão de crédito a níveis perigosos, incluindo nas bolsas de valores, que cresceram para níveis perigosamente inflados.
Em 1920, o Congresso americano aprovou a proibição da fabricação, venda, importação e exportação de bebidas alcoólicas em todo os Estados Unidos, em uma tentativa de minimizar diversos problemas sociais. Este ato do Congresso americano ficou conhecido como Prohibition, que terminou em 1933, não tendo sucedido em reduzir o consumo de álcool, e fortalecendo o crime organizado no país. A Proibição, de qualquer maneira, foi a primeira emenda à Constituição americana que regulava diretamente a atividade social, representando o crescente fortalecimento do Estado no país durante as primeiras décadas do século XX.
A quebra da Bolsa de Valores de Nova Iorque, ocorrida em 1929, marca o início de um período de uma década conhecido comoGrande Depressão, caracterizada por grande recessão econômica no país. As causas da quebra da bolsa de valores e da Grande Depressão em si são assunto de grande controvérsia até os dias atuais. A quantidade limitada de informações da economia da época sugerem que a indústria de construção e o setor imobiliário estagnaram em 1926, juntando-se ao declínio das indústrias daagriculturapecuáriamineração e do petróleo. Em todos estes setores, a superprodução e a competição de produtos de outros países baixaram preços e lucros. Os salários não cresceram rápido o suficiente para permitir a possíveis consumidores a compra de novas residências e de outros produtos à venda à época. A exportação de produtos industrializados gradualmente caía, por causa da ascensão do protecionismo no mundo industrializado. A quebra da bolsa de valores drenou a confiança de possíveis consumidores e, mais importante, a confiança de instituições financeiras. Estas tornaram-se extremamente relutantes em investir. Por isto, a economia americana caiu em uma severa depressão econômica. A Grande Depressão foi marcada por níveis muito altos dedesemprego, investimentos negligíveis e grande deflação.
Em resposta à recessão, o Congresso e o então Presidente americano Hebert Hoover aprovaram uma tarifa alfandegária, o Ato Tarifário Smoot-Hawley, e, juntamente com outros atos públicos, tentou fixar preços a fazendeiros, e criou um programa de ajuda social, que passou a empregar centenas de pessoas, acreditando que o governo americano era obrigado a manter os níveis de emprego em alta, mas que deveria intrometer-se diretamente o menos possível na economia do país. Estes esforços não tiveram precedentes, e economistas atualmente ainda não chegaram a um consenso sobre a devida precaução destas políticas. Enquanto alguns acreditam que estas medidas pouco serviriam a curto prazo, e foram insuficientes, dado a magnitude da depressão, outros acreditam que estas políticas foram destrutivas, e contribuíram para a agravação da Grande Depressão.
Com milhões de pessoas desempregadas, o Presidente Franklin Delano Roosevelt, eleito em 1932, implementou o New Deal, que aumentava a participação e a intervenção do governo americano na economia do país, instituía novas regulações em instituições de comércio - especialmente bancos - o que criou uma ilusão de maior estabilidade da economia do país, e criava um número de programas de ajuda social e econômica aos pobres e desempregados, causando o efeito contrário do esperado e aumentando o período da depressão. O ápice da Grande Depressão ocorreu em 1933, e gradualmente desde então, a economia do país gradualmente recuperou-se, apesar das intervenções do governo na economia, fator que retarda a recuperação. A Economia do país apresentou poucas melhorias até o fim da década.
O sentimento isolacionista americano caíra, mas tanto a população americana quanto o governo inicialmente eram contra o envolvimento do país na guerra, limitando-se a fornecer suprimentos para o Reino Unido, a China e a União Soviética. Porém, este sentimento mudou drasticamente após o Ataque a Pearl Harbor pela força aérea japonesa, em 7 de dezembrode 1941, e os Estados Unidos rapidamente aliaram-se com os britânicos e os soviéticos, contra o Japão, a Itália e aAlemanha Nazista. Mesmo com o envolvimento americano, quase quatro anos foram necessários para a derrota final da Alemanha e do Japão. Em agosto de 1945, bombadeiros americanos realizaram ataques nucleares com bombas atómicassobre as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Estes ataques causaram cerca de 300 mil mortos instantaneamente, e um número indeterminado de vítimas posteriormente, devido à contaminação pela radiação. A participação dos Estados Unidos foi essencial na prevenção de uma eventual vitória total das potências do Eixo na Europa e na Ásia.
Depois da Segunda Guerra Mundial a economia dos Estados Unidos não havia melhorado em relação a 1939 (antes do início da guerra). O que aconteceu no período da Guerra, no qual o governo dos Estados Unidos direcionou recursos para a fabricação de equipamento militar foi uma falsa impressão que a economia estava a se tornar mais forte. Porém, a qualidade de vida geral da população não melhorou, apesar do aumento do PIB (Produto Interno Bruto) do país.

1945 - 1964[editar | editar código-fonte]

Após o fim da Segunda Guerra Mundial, as potências Aliadas (que incluíam os Estados Unidos) financiaram a reconstrução da Alemanha e do Japão, e eventualmente transformaram estes países de ex-inimigos em aliados.
A era pós-guerra nos Estados Unidos foi marcado internacionalmente pelo início da Guerra Fria, onde os Estados Unidos e a União Soviética tentaram expandir sua influência no resto do mundo, à custa de outros países. Esta guerra foi balanceada pelos maciços arsenais nucleares destes países. O resultado foi uma série de conflitos durante este período, incluindo a Guerra da Coreia em 1950 a 1953 (que resultou em status quo) e a tensa Crise dos mísseis de Cuba de 1962. Dentro dos Estados Unidos, a Guerra Fria gerou preocupações sobre a influência comunista, e também resultou em tentativas do governo americano em encorajar matemática e ciências nos esforços em vencer acorrida espacial.
Este período da história americana caracteriza-se pela explosão populacional do país. Foi o período da explosão populacional americana. Enquanto isto, a migração rural, que foi intensa desde o final da Guerra Civil Americana, começou a cair gradualmente, e o país experienciou um período de expansão econômica sustentável. Ao mesmo tempo, o racismo ao longo do país - especialmente no sul - começou a ser combatido com o crescente movimento dos direitos civis, e por líderes afro-americanos tais como Martin Luther King. Ao longo da década de 1950 e do início da década de 1960, todas as leis de segregação social nos Estados Unidos foram removidas do governo americano, e todos os estados do país foram obrigados a fazer o mesmo. Destacam-se também o início do movimento feminista, do movimento jovem e da criação da geração gap.
O final deste período caracteriza-se pelo início da escalação da Guerra do Vietnã, que teve início em 1957, e duraria até 1975, pelo clímax das tensões entre as os Estados Unidos e a União Soviética, e pelo termo de ofício do Presidente John F. Kennedy, que seria assassinado em 22 de novembro de 1963.

1964 - 1991[editar | editar código-fonte]

A crescente impopularidade da Guerra do Vietnã alimentou movimentos sociais já existentes, incluindo o movimento feminismo, minorias étnicas e os jovens. A "Grande Sociedade" do Presidente Lyndon Johnson foi um programa governamental extensivo que incluía a implementação de programas sociais. Durante a década de 1970, o sucessor de Johnson, Richard Nixon, trouxe a Guerra do Vietnã ao fim, à medida que o governo do Vietnã do Sul gradualmente entrava em colapso. A guerra custou aos Estados Unidos 58 mil vidas americanas. O próprio Nixon foi obrigado a renunciar, com o escândalo político de Watergate. O embargo do petróleo da OPEP em 1973causou a diminuição do crescimento econômico do país, e levou a um período de estagnação econômica, sob o termo de ofício do Presidente Jimmy Carter, durante o final da década de 1970. Então, estações espaciais já haviam sido lançadas, em 1971, e grandes avanços na indústria aeroespacial ocorreram nos Estados Unidos, juntamente com seu oponente, a União Soviética.
O crescente intervencionismo americano em assuntos de outros países, como a aliança e o suposto apoio financeiro e político à política da conquista de territórios árabes (em especial, a Palestina) por parte de Israel fez dos Estados Unidos, cidadãos americanos e instalações militares americanas em outros países, alvo de ataques. Estes ataques passaram a ter início durante a década de 1970. A presença cada vez maior das multinacionais americanas mundo afora fez com que muitos acusassem os Estados Unidos de imperialismo.
Durante a década de 1980, o Presidente Ronald Reagan foi eleito, e instituiu um programa doméstico de cortes em impostos, e um programa internacional agressivo anti-soviético. Embora o déficit dos Estados Unidos expandiu-se rapidamente, o Bloco Socialista começou a entrar em colapso. O colapso ocorreu em 1991, durante o termo do Presidente George H. W. Bush.

1991 - Tempos atuais[editar | editar código-fonte]

Apesar da queda da União Soviética, os Estados Unidos viram-se envolvidos noutra ação militar, a Guerra do Golfo, ocorrida em 1990. Essa ação militar foi necessária depois do exército de Saddam Hussein invadir o Kuwait. O Conselho de Segurança da ONU votou a favor do ataque contra o Iraque e pela expulsão das tropas iraquianas do Kuwait. Essa campanha militar bem sucedida foi empreendida pelo governo americano do Presidente George H. W. Bush que foi sucedido pelo democrata Bill Clinton, em 1992. Clinton liderou os Estados Unidos durante o mais longo período de expansão econômica da história americana, um efeito colateral da revolução digital e de novas oportunidades de negócios criadas pela Internet.
Em 11 de setembro de 2001, já sob a liderança do Presidente George W. Bush, os Estados Unidos sofreram o pior atentado terrorista da história do país, que culminou na destruição do World Trade Center, na parcial destruição do Pentágono e na morte de cerca de 3 mil pessoas. Este ataque terrorista, conhecido como Ataques de 11 de Setembro, foi orquestrado pela Al Qaeda, comandada por Osama Bin Laden. Em resposta aos ataques de 11 de setembro, sob a administração do Presidente George W. Bush, os Estados Unidos, com suporte da OTAN e o apoio da ONU, invadiu o Afeganistão e derrubou os Taliban do poder do país com a ajuda da Aliança do Norte, apresentando como justificativa o suposto suporte financeiro, treinamento militar dado pelo país a terroristas, inclusivamente a Al Qaeda.
No entanto, a não captura de Osama Bin-Laden, possibilitou ao Presidente George W. Bush continuar o que ficou conhecido como Guerra Contra o Terror. O primeiro evento significativo desta empreitada foi a invasão do Iraque em 2003, depois que polêmicas em torno da posição do ditador iraquiano, Saddam Hussein, com respeito a inspeções de supostas armas de destruição em massa, levaram o governo de George W Bush a tentar aprovar no Conselho de Segurança da ONU, sem sucesso, a invasão do Iraque e a deposição de Saddam Hussein.
Mesmo sem o aval do Conselho de Segurança da ONU, os Estados Unidos invadiram o Iraque, juntamente como outros países aliados tais como o Reino Unido, a Itália e aEspanha, levando rapidamente à deposição e à prisão de Saddam Hussein. Esta segunda invasão mostrou-se contrária a alguns interesses da comunidade internacional, entre países como a França, a Alemanha e a Rússia.
Em 16 de dezembro de 2005, a lei H.R. 4437 foi aprovada pela Câmara dos Representantes. A lei possui o alvo de reforçar o controle americano contra a imigração ilegal, tornando mais rigorosa as medidas contra imigrantes em situação ilegal, e tornando um ato criminoso ajudá-los a permanecer no país. A lei, que está atualmente sendo discutida no Congresso dos Estados Unidos, gerou grandes manifestações populares em diversas cidades do país